terça-feira, 1 de março de 2011

Just Breath ...

Um silêncio profundo exterior envolvia o clima onde opostamente gritos ofegantes invadiam aqueles corpos.
Gritos de desespero, de ambição, de felicidade, de prazer, de alivio... gritos abafados pela complexidade daquele tão reconfortante silêncio onde apenas os suspiros permaneciam presentes, firmes, intensos, porém, instáveis.
Duas constantes rodeadas de intimidade, cumplicidade, harmonia, naturalidade e desejo.
Dois seres inundados de amor, influenciados pelo tacto, afastados de secundários, mergulhados em nostalgia.
Momentos onde a simplicidade se transforma em plena perfeição fazendo com que cada beijo seja perfeito, cada toque seja perfeito, cada olhar seja perfeito.
Momentos onde existe uma constante partilha de pensamentos comuns e onde as palavras são ditas de lábios cerrados.


Momentos em que me sinto inteiramente tua, eternamente tua...
Consigo ouvir todos aqueles gritos mudos.


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