sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Gostava de escrever mas .....
É isto. 

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Por Jorge Ribeiro:

"Ola amor,
Este é o primeiro poema que escrevo para ti,
Já há mais de dois anos que começamos
e acredita,
daria tudo por ti.
E mesmo quando nada mais tiver para te dar,
Darte-ei a minha alma e tudo o que dela restar.
A alma de quem te ama, de quem gosta de ti,
Amor quando precisares, vou estar sempre aqui.
Dizem que o amor é chama e arde sem se ver,
Mas o amor que sinto por ti está à vista de quem quiser.
Este foi o poema que fiz para ti, Rainha,
Espero que o nosso amor continue
e que tu sejas para sempre minha."


Obrigada meu lindo, és o melhor da minha vida :) 

terça-feira, 20 de novembro de 2012

"O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço."





ÁLVARO DE CAMPOs « O Que Há em Mim é Sobretudo Cansaço »»

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Podia até escrever sobre a quantidade lixo que insiste em invadir o meu coração bem como a quantidade de transito congestionado que habita na minha mente... mas os desabafos são de tal forma inuteis que já nem isso me disponho a fazer.
Fórmula resolvente: continuar a sorrir e olhem só como ela anda sempre feliz! Sozinha? É mais lágrima, menos lágrima e amanhã passa (...) como sempre.


terça-feira, 4 de setembro de 2012

Some days everything, Some days nothing ...


segunda-feira, 6 de agosto de 2012

sábado, 7 de julho de 2012

Devaneios*

Aquela rua era estranha. Os galos cantavam às três da manhã, os morcegos desfilavam às duas da tarde e os cães comiam à mesa! Havia todo um toque de mistério a envolver aquilo que constituia a pequena grande fila de paralelos desde o seu inicio até ao seu fim. 
Por norma, era uma rua deserta a maior parte do dia, tirando o senhor Manuel com a sua tosse constante causada pelo tabaco sempre feito à mão, e a dona Margarida sempre com as suas lides do campo cinzento. 
Só à tardinha é que aquela rua era pisada por outras pessoas, outra gente, gente mais jovem, gente que cedo se fechava em casa e que mantinha a reputação sinistra da passadeira das histórias bem assegurada. 
Naquela rua fazia mais chuva do que sol, havia mais bisbilhotice do que companheirismo ... OH longa passadeira imunda e ingrata onde todos os dias havia velório.
 Ali, passo a passo, podia ler-se a história de um povo, a história daqueles que já lá passaram uma vida e que agora vagueiam por lá na sua morte sem que ninguém os veja. 
Na viela de que falo, os pensamentos das pessoas eram assombrados, a felicidade era algo inalcançável e o olhar, ah, o olhar dos miseráveis que a habitavam era o único meio sobrevivente de comunicação ... coitados, já nem a força para falar lhes era digna , tiraram-la o tempo, o desgaste, todo aquele acumular de anos com boca cozida e paredes com ouvidos. 
Mas naquela rua havia como que uma chave que aparecia sempre de forma absolutamente súbita ... algo que permitia a abertura de uma porta através da qual o sol brilhava, as pessoas sorriam, o silêncio era reconfortante, os campos eram verdes e a felicidade sufocava agradavelmente aquela boa gente. 
O ambiente vivo... havia vontade, o povo falava expressivamente e os velórios davam lugar a novas vidas. Era algo semelhante ao paraíso, um contraste de uma enorme imensidão onde todo mundo, desde os bichos até aos seres de coração profundo, era considerado como irmão. 
Ciente de que estes devaneios são puro fruto desta minha mente e que a doce chave permanecerá quer no amigo futuro quer no meu caro presente sobre a forma de homem grande que diz amar-me profundamente, assim me deito.